apresentação

Blog da contadora de histórias Vera Perossi.
Se você chegou até aqui, acenda a fogueira e dance em torno dela.


domingo, 18 de outubro de 2015

Contos de Natal

Narração de contos natalinos, originários da cultura tradicional brasileira, em que o cenário da Lapinha (presépio) é recriado diante do público de forma lúdica e poética.
Entre cantigas e narrativas, vem à cena personagens do universo popular: anjos, pastores, o galo, o carneiro, o boi, e os Reis Magos.
Dentre as histórias narradas estão: Anunciação, Uma noite muito especial e Os três Reis do Oriente.
Contato:  Vera Perossi

 meninadoquintal@gmail.com


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Recursos teatrais na arte de contar histórias







"Recursos Teatrais na Arte de Contar Histórias" é fruto de uma pesquisa acadêmica, realizada pela ministrante no Instituto de Artes da UNESP (Universidade Estadual Paulista) no ano de 2008. Seu foco está na questão da teatralidade na arte de contar histórias. Propõe uma reflexão acerca do papel do contador de histórias na sociedade atual, à luz das artes cênicas.
Curso voltado a educadores e interessados em conhecer e explorar as relações entre a arte narrativa e a linguagem teatral.
O trabalho é realizado em escolas da rede pública e privada e em diversos espaços alternativos. Também foi ministrado na UnG (Universidade Guarulhos), em Guarulhos, SP. Em 2010 foi selecionado pela Secretaria Municipal de Cultura, da cidade de São Paulo, através do Edital 01/SMC/CSMB.

terça-feira, 16 de junho de 2015


O Conto Tradicional e o Papel da Escola Enquanto Produtora de Cultura


(no formato minicurso, workshop ou palestra)
Uma reflexão acerca do Conto Tradicional como experiência filosófica, estética e ética na formação de crianças, jovens e adultos, inseridos na escola enquanto espaço produtor de cultura alternativa ou ambiente propício para a democratização e preservação da cultura popular, e não apenas como uma escola reprodutora  da cultura dominante. A importância de contar histórias e dos contos tradicionais no processo de construção da memória e da identidade, bem como o sentido ou o espírito das histórias como forma simbólica de viver e intervir no mundo.

Este trabalho tem acontecido em escolas da rede pública e privada da cidade de São Paulo (SP). Foi ministrado por Vera Perossi pela primeira vez, em 2009, a professores da rede pública do município, através da Secretaria Municipal de Cultura, na Biblioteca Pública Belmonte, como parte do evento Os Saberes Populares no Brasil - Temas para a Educação: Curso de Atualização sobre Cultura Popular Brasileira, sob a coordenação do professor Dr. Alberto Ikeda (Unesp).

http://catracalivre.folha.uol.com.br/page/4/?tag=biblioteca-publica-belmonte
http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=30451
http://uminstantenabiblioteca.blogspot.com.br/2009/06/musica-teatro-contacao-de-historias.html
http://www.bancocultural.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4428&Itemid=529




quinta-feira, 21 de maio de 2015

A Tradição de Contar...



"As modernas contadoras de histórias descendem de uma comunidade imensa e antiqüíssima composta de santos, trovadores, bardos, griots, cantadoras, chantres, menestréis, vagabundos, megeras e loucos. Uma vez sonhei que estava contando histórias e sentia alguém dando tapinhas no meu pé para me incentivar. Olhei para baixo e vi que estava em pé nos ombros de uma velha que segurava meus tornozelos e sorria para mim. “Não, não” disse-lhe eu. “Venha subir nos meus ombros, já que a senhora é velha e eu sou nova”. “Nada disso” insistiu ela. “É assim que deve ser.” Percebi que ela também estava em pé nos ombros de uma mulher ainda mais velha do que ela, que estava nos ombros de uma mulher usando manto, que estava nos ombros de outra criatura, que estava nos ombros... Acreditei no que disse a velha do sonho a respeito de como as coisas devem ser. A energia para contar histórias vem daqueles que já se foram. Contar ou ouvir histórias deriva sua energia de uma altíssima coluna de seres humanos interligados através do tempo e do espaço, sofisticadamente trajados com farrapos, mantos, ou com a nudez de sua época, e repletos a ponto de transbordarem de vida ainda sendo vivida. Se existe uma única fonte das histórias e um espírito das histórias, ela está nessa longa corrente de seres humanos."
(ESTÉS, 1992, p.34,35)